Candidatos do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) se reuniram na tarde desta segunda-feira (29) na Avenida Paulista, região central de São Paulo. Um dia após a polêmica declaração do candidato a presidente pelo PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), Levy Fidelix, contra a união de casais do mesmo sexo, o tema principal abordado no comício não poderia ter sido outro, senão a questão da homofobia. "Nestas eleições nós precisamos dar um basta neste conservadorismo e neste fundamentalismo religioso da política, porque este país é laico", disse o militante do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) e candidato a deputado federal, Bill Santos.
A candidata do partido à Presidência da República, Luciana Genro, acredita que a resposta de Levy Fidelix foi "uma reação dos reacionários aos enormes avanços conquistados" pelo movimento LGBT.
Ainda em manifesto contra o candidato do PRTB, líderes de movimentos contra a homofobia divulgaram o "Beijaço", evento que pretende reunir o maior número de gays, lésbicas, transexuais e heterossexuais para se beijarem em frente à casa do presidenciável, no próximo sábado (04/10).
A luta por moradia em São Paulo foi outro ponto discursado. Membros de movimentos por moradia e candidatos que defendem a causa expuseram para as mais de 100 pessoas presentes o plano de governo, e explicitaram que a campanha do PSOL não é financiada por empreiteiras e construtoras, pois só assim poderão lutar por moradia digna para todos os trabalhadores.
O dirigente do movimento 'Nós da Sul' e candidato a deputado federal, Bruno Magalhães, destacou o feito de Luciana Genro, que recebeu e adotadou todas propostas do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) como seu programa de governo. "O programa de governo de moradia e de área urbana da companheira Luciana Genro é integralmente o programa de governo do movimento social mais dinâmico na luta de classes dos dias de hoje", afirmou Bruno.
No final, os candidatos ouviram e responderam individualmente as perguntas dos eleitores presentes, além de tirarem "selfies" com centenas de pessoas, sendo a maioria estudantes, que se diziam representados pelo partido.
No final, os candidatos ouviram e responderam individualmente as perguntas dos eleitores presentes, além de tirarem "selfies" com centenas de pessoas, sendo a maioria estudantes, que se diziam representados pelo partido.
